O ex-jogador Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira (25) vítima de uma parada cardiorespiratória em sua casa, em Tigre, na Argentina. As informações são do jornal argentino Clarín.
No início de novembro, Maradona deu entrada em um hospital para a drenagem de uma pequena hemorragia no cérebro. Ele recebeu alta no último dia 11, após o médico Leopoldo Luque confessar que o ex-jogador pediu várias vezes para deixar a clínica. O jogador se recuperava da cirurgia em casa depois de ter apresentado sintomas de abstinência. A cirurgia foi considerada simples, mas havia preocupação com as condições do ex-atleta.
Em recente entrevista ao Yahoo Esportes, o neurocirurgião disse que foi ele quem convenceu Maradona, que também chama de “amigo”, a ir para o hospital em 31 de outubro, um dia após completar 60 anos. Luque o encontrou abatido, prostrado na cama e a reclamar de dores no corpo. Os rumores são que Maradona estava deprimido. O médico não confirma isso. Uma tomografia revelou que ele tinha um hematoma interno na cabeça e tinha de passar por cirurgia.
“Diego me disse que não bateu a cabeça ou teve qualquer choque. Perguntei várias vezes. Não é algo tão incomum assim um hematoma interno provocado por qualquer batida sem gravidade, tão leve que a pessoa não se lembra. Mas era necessário fazer a cirurgia. Não era delicada ou grave, mas nunca é simples uma intervenção em que é preciso abrir a cabeça de um homem de 60 anos de idade”, avalia.