No apagar das luzes de sua gestão, a prefeita Cordélia Torres enfrenta uma nova polêmica administrativa. A nomeação de parentes em cargos estratégicos, com o acúmulo de funções, trouxe à tona questionamentos sobre a legalidade e a moralidade dessas práticas.
Jairo Azevedo, cunhado da prefeita, ocupa simultaneamente as pastas de Gestão, Fazenda e Saúde. Enquanto Sandro Lopes, com atuação descrita como polivalente, lidera as secretarias de Agricultura e Meio Ambiente. Embora a conduta pessoal e profissional de ambos não tenha sido formalmente questionada, a acumulação de cargos configura uma infração administrativa, segundo o entendimento consolidado em várias jurisprudências.
A prática levanta preocupações éticas e jurídicas, pois fere princípios como a moralidade administrativa e a impessoalidade, fundamentais na gestão pública. Além disso, especialistas alertam que o desempenho de múltiplas funções por um único gestor pode comprometer a eficiência administrativa e a qualidade do serviço público.
O caso chama atenção para os desafios de governança enfrentados durante a gestão Cordélia Torres, que termina com este episódio deixando reflexões sobre a necessidade de maior transparência e respeito aos preceitos legais na administração pública.