Um vídeo impactante circula nas redes, escancarando o caos no setor de berçário de um hospital municipal, onde um apagão elétrico colocou em risco a vida de uma criança que depende de aparelhos para respirar. A cena é dramática: profissionais de saúde se desdobram para manter a criança viva, enquanto as máquinas entram em modo de desligamento total.
Diante desse quadro alarmante, esperava-se que as autoridades reagissem com urgência. No entanto, o vereador Wellington Rodrigues, conhecido como “Negão da Água” e auto intitulado “hábil fiscalizador”, limitou-se a uma resposta vazia e burocrática: “o hospital possui gerador”.
Mas e daí? O que importa se há um gerador se ele não está funcionando? Como pode um parlamentar assistir a uma crise evidente e reduzir tudo a um argumento técnico desconectado da realidade? O vídeo prova que, gerador ou não, os equipamentos vitais estavam se desligando.
O silêncio conivente do vereador levanta questões graves. Falta de preparo para entender o que vê? Medo de contrariar o prefeito? Ou simples falta de humanidade? O que é mais chocante: o apagão nos equipamentos ou o apagão moral das autoridades que deveriam proteger vidas?
O que fica evidente é que, enquanto funcionários se desdobram para evitar uma tragédia, quem deveria fiscalizar se limita a repetir frases feitas, como se palavras vazias pudessem manter um bebê respirando.