Em Eunápolis, a gestão da prefeita Cordélia Torres, acompanhada por Paulo Dapé, se tornou um tema de descontentamento e indignação entre a população. O que poderia ser um motivo de orgulho para os eunapolitanos transformou-se em um símbolo de vergonha e descaso, especialmente no que tange à saúde pública.
O Hospital Regional, uma das principais instituições de saúde da cidade, tem sido duramente criticado pela ineficácia dos serviços prestados. Os servidores públicos que atuam na unidade, apesar das adversidades, demonstram uma dedicação exemplar, muitas vezes utilizando recursos próprios para garantir a assistência aos pacientes. Essa realidade evidencia uma gestão que falha em oferecer o suporte necessário, deixando os profissionais e a população à mercê de sua própria sorte.
A falta de realização de concursos públicos e a apatia da gestora diante do clamor popular agravam ainda mais a situação. A insatisfação generalizada culminou na escolha da população, que, de maneira surpreendente, optou por ver Robério Oliveira, condenado por corrupção, assumir novamente o poder a fim de evitar a continuidade da administração de Cordélia e Dapé. Essa decisão reflete um descontentamento profundo e uma busca por alternativas, mesmo que essas sejam vistas com ressalvas.
O papel do porta-voz da prefeita, um radialista cuja credibilidade junto ao povo é amplamente questionada, também contribuiu para a deterioração da imagem da gestão. A falta de uma comunicação efetiva e de um canal aberto para ouvir as demandas da população resulta em um distanciamento que se torna insustentável.
Em suma, a gestão de Cordélia Torres e Paulo Dapé não deixará saudade. O legado que se apresenta é um de ineficiência e descompromisso, que deixará marcas na memória dos eunapolitanos. A cidade clama por uma liderança que, ao invés de provocar vergonha, seja motivo de orgulho e esperança para todos.