Eunápolis – O jornalista Isnard Vasconcelos, a jornalista Alinne Cabral, conhecida como Alinne Werneck, e o microempreendedor Carlos Racabe de Oliveira ingressaram com ações judiciais contra integrantes de um grupo de WhatsApp denominado “São Gleybao News”. O motivo das ações são ataques virtuais e acusações infundadas que, segundo as vítimas, configuram crimes contra a honra.
Os ataques teriam se intensificado após um balconista de uma loja de autopeças localizada na Av. Luis Eduardo Magalhães disseminar, em diversos grupos de WhatsApp, acusações contra a jornalista Alinne Werneck. O indivíduo, identificado pelas iniciais A.B.A., ex-assessor de vereador em 2017, teria compartilhado informações sobre um inquérito policial, expondo dados pessoais da jornalista e sugerindo seu envolvimento em crimes. Mesmo após uma decisão judicial inocentando Werneck, as acusações persistiram.
Além disso, o balconista teria afirmado que o ex-presidente da OAB, Dr. Alex Ornelas, declarou que a jornalista havia cometido falsificação de documentos públicos e fugido de Goiás após cometer delitos, acusações que agora serão analisadas pela Justiça. O referido e renomado advogado JAMAIS proferiu tais expressões, inclusive será o advogado de defesa de Isnard Vasconcelos.
Outro envolvido no caso é o empresário U.S.S., que também utilizou o grupo para afirmar que Werneck estaria cometendo falsidade ideológica, um crime federal. A defesa da jornalista, conduzida pelos advogados Dr. Jorge Santana e Dra. Ana Kezia Vianna, reuniu 21 páginas de registros que apontam cinco crimes contra a honra, sendo dois passíveis de prisão. O empresário agora terá que apresentar provas ou poderá sofrer sanções judiciais.
O administrador do grupo de WhatsApp também poderá enfrentar consequências legais por sua omissão diante das infrações cometidas na plataforma. Ele corre o risco de responder a um processo administrativo disciplinar na Prefeitura.
O jornalista Isnard Vasconcelos, reconhecido por sua experiência no meio, também foi alvo de difamação. Ele foi acusado de pressionar autoridades para obter benefícios, mas a investigação revelou que a acusação partiu do próprio indivíduo que a propagou.
Já o microempreendedor Carlos Racabe de Oliveira acionou a Justiça após ser alvo de calúnia e difamação no mesmo grupo.
O caso reforça a importância da responsabilização por crimes contra a honra, especialmente em um cenário onde as redes sociais e grupos de mensagens se tornam palco para ataques e informações falsas.