Que bug que nada! Caixa Econômica Federal esclarece impasse e aponta falta de recursos deixados pela gestão anterior
A Caixa Econômica Federal se pronunciou nesta quinta-feira sobre o atraso nos pagamentos dos servidores municipais, afastando qualquer possibilidade de falha técnica ou “bug” no sistema. Segundo a instituição financeira, a responsabilidade recai sobre a prefeitura, que não deixou recursos suficientes para honrar os compromissos com os trabalhadores.
O valor em questão ultrapassa R$ 1,7 milhão, montante que deveria ter sido creditado pela gestão anterior. No entanto, o paradeiro desse dinheiro permanece desconhecido, gerando questionamentos e indignação. O impacto mais grave recai sobre os servidores da área da saúde, que estão sem receber seus salários e, como consequência, decidiram paralisar as atividades até que a situação seja regularizada.
A crise remete a um episódio semelhante ocorrido no ano 2000, quando o então prefeito Paulo Dapé deixou de pagar os servidores municipais por cinco meses. Na época, Dapé justificou a decisão com o argumento de que, por ter apenas a quarta série, foi orientado a não autorizar pagamentos que não fossem referentes aos empenhos da prefeitura. Agora, em 2025, os olhos se voltam para sua esposa, Cordélia Torres, atual gestora, com a expectativa de que uma solução seja apresentada rapidamente e que o episódio não se repita sob justificativas semelhantes.
Enquanto isso, centenas de servidores, especialmente da saúde, enfrentam incertezas e dificuldades financeiras, exigindo uma resposta urgente do poder público para garantir a regularização dos salários e a continuidade dos serviços essenciais à população.