Depois de um plenário vazio e muito tempo de espera, os vereadores das Comissões Técnicas de Saúde e Educação da Câmara Municipal de Eunápolis deixaram de comparecer a uma reunião conjunta, solicitada na tribuna da Casa de Leis enviando desculpas no mínimo esdruxulas para um compromisso marcado com mais de oito dias de antecedência.
Os cinco vereadores da base aliada da prefeita e que boicotaram a reunião são: Gildair Almeida (PSD) que alegou está na fazenda; Adeilson Costa Pereia (PSC) que deu a desculpa de “estar longe e que chegaria atrasado”; Valterlan Cardoso (PMB) avisou que “está no Juca Rosa e chegaria em 20 minutos”; Pedro Queiroz (Solidariedade) argumentou que “tinha um horário na Promotoria Pública e não estaria presente” e, por fim, a vereador Arilma Rodrigues (DEM) que sequer respondeu ao ofício.
Na tarde desta quarta-feira (29/09), apenas o vereador Francis Gabriel (PTC), propositor do encontro, e o vice-prefeito da cidade, Wanderson Barros (PSL), compareceram ao plenário para ouvir os dirigentes da APLB/Sindicato que buscam um canal de negociação com a prefeita Cordélia Torres (DEM).
Jovita Lima, presidente da entidade, disse que mais de 30 ofícios já foram dirigidos, sem resposta, a varias secretarias do governo municipal, buscando abrir um canal de negociação. “No ano passado ingressamos na justiça, até que o ex-prefeito concedeu o reajuste em outubro, retroativo a janeiro, mas somente três parcelas foram pagas”. Jovita revelou que a atual administração se recusa a reconhecer o débito do governo passado como compromisso da municipalidade.
Disse ainda, a professora, que recebeu com surpresa o fato de o governo atual não contemplar os professores com a correção da inflação que foi concedido a quase todas as categorias profissionais da Prefeitura. “O Sindicato tem buscado, sem sucesso, todas as formas de negociação,” completou.
O vereador Francis Gabriel, depois de novamente ouvir o pleito dos professores, disse que vai tratar do assunto na sessão ordinária desta quinta-feira, 30 de setembro.
Novamente, o terrorismo instalado em Eunápolis.