A empresa PROPORSOM foi a responsável pela realização da montagem da estrutura da “Vila do forró”. Com o considerável valor contratual de quase 146 mil reais, a estrutura não agradou a população por vários fatores.
1º Ornamentação pouco visível: Nos anos anteriores o clima junino contagiava a todos que transitavam pela avenida Porto Seguro, ao avistar uma moderna ornamentação rica em detalhes alusivos ao tradicional São Joao. Com isso, o comercio era aquecido e os lojistas se animavam com o aquecimento do comércio, uma vez que as pessoas muitas vezes iam ao centro da cidade apenas como expectador da ornamentação. Neste ano, foi montado um pequeno vilarejo apenas na praça da bandeira, que em nada contribuiu para o aquecimento do comércio, tampouco com o clima junino.
2º Junho foi o mês mais sangrento em Eunápolis devido a Covid-19: 31 mortes foram contabilizadas no mês de junho segundo o boletim oficial publicado pelo SESAB, é a triste marca de uma morte por dia em decorrência da Covid-19. O clima não estava para festas, tampouco para mais aglomerações, contudo a prefeita desconsiderou este fato e mesmo assim promoveu o evento.
No entanto o que chama atenção neste contrato com a PROPORSOM foi o valor de 145 mil reais pagos a empresa, enquanto os músicos de Eunápolis foram desvalorizados com o cachê insignificante de 150,00 reais. O fato gerou revolta na classe, e diversos músicos protestaram contra este absurdo.
A prefeita de Eunápolis tem investido pesado em marketing, propaganda, enquanto isso, a população eunapolitana está assistindo de camarote o esvaziamento dos cofres públicos com nomeações de parentes e eventos sem necessidade, uma vez que a própria gestão havia decretado calamidade administrativa.