Um grupo de moradores procurou o jornalismo do programa voz ativa para denunciar que estão sendo citados pela secretaria de infraestrutura para regularizar o esgotamento sanitário das suas residencias, uma vez que de acordo com a lei, o dever de disponibilizar água, moradia, saúde, meio ambiente sadio, e a alimentação são de atribuição do ente público.
ENTENDA OS FATOS:
O promotor de justiça, Drº João Alves da Silva Neto intimou a prefeitura de Eunápolis para que em caráter emergencial tomasse providencias em relação a ação de despejo de efluentes e material hospitalar infectado pelo coronavírus que está sendo jogado na lagoa próximo ao batalhão da Policia Militar no centro da cidade.
O promotor frisou que a prefeita municipal pode ser responsabilizada criminalmente junto com seu secretário de meio ambiente Flamarion Mattos, e o secretário de infraestrutura Jorge Carrilho, pois é inaceitável que mesmo tomando conhecimento do problema, a gestora não tenha resolvido a questão; Drº João afirma que de acordo com estudos realizados, a população está ingerindo água altamente tóxica e contaminada, por omissão e ganancia de empresários e do poder público.
Contudo, a prefeitura entrou com uma ação de obrigação de fazer uma fossa séptica em face da população, ou seja, pessoas que nao possuem fossa em sua residencia, terão um prazo para realizar a construção da mesma, sob pena de multa e responsabilidade crime ambiental.
Porém, a população está desesperada, pois alguns moradores não possui espaço físico para construção de fossa em sua residencia. Uma moradora afirma: Eu não tenho condições de construir uma fossa em menos de um mês, alem da despesa financeira, a minha casa não possui nem quintal, onde vou construir? Dentro da sala? Na cozinha? Onde fica a responsabilidade da Embasa e da Prefeitura nesta historia?
O governo estadual e municipal ja creditou na conta da Embasa milhões de reais para a realização do esgotamento sanitário, porém, nada foi realizado até então. O Ministério Público ingressou com uma ação contra a embasa, com a obrigação de realizar o esgotamento sanitário, sob pena de perda da contrato de abastecimento de água, isto ocorreu no ultimo ano do mandato do prefeito Robério, que chegou a emitir uma nota alertando que iria cumprir o recomendado na notificação caso a embasa nao realizasse o esgotamento. Porém, com a eleição de Cordélia, o problema se agravou, pois até dejetos hospitalares estão sendo despejado em lagoas, e a prefeita SABE.