O ex-prefeito Paulo Dapé recentemente concedeu uma entrevista a uma rádio local, onde fez esclarecimentos sobre seu mandato e as dificuldades financeiras enfrentadas pela administração. Durante a conversa, Dapé justificou a falta de pagamento a diversos profissionais, incluindo professores, médicos e garis, argumentando que, devido ao seu nível de escolaridade — apenas a quarta série —, foi aconselhado por seus procuradores a priorizar outros gastos.
No entanto, uma investigação mais aprofundada sobre a vida acadêmica e trajetória política de Paulo Ernesto Dapé revelou uma contradição em suas declarações. Documentos da Assembleia Legislativa demonstram que, antes de assumir a prefeitura, Dapé já havia completado o ensino médio, o que levanta questões sobre a veracidade de suas alegações. Essa discrepância entre suas afirmações e a realidade expõe não apenas uma falta de transparência, mas também um descompasso nas prioridades estabelecidas durante sua gestão.