Em um ato de puxassaquismo barato e uma clara renúncia a princípios éticos, alguns funcionários públicos ligados ao prefeito PEBA têm tratado seu crime de assédio moral e sexual como uma demonstração de coragem por parte do gestor em “dizer a verdade”. Essa perspectiva distorcida é um reflexo de uma cultura de impunidade que permeia a administração de Itapebi, e que deveria causar repulsa na população. É inaceitável que, em vez de condenar comportamentos abusivos, esses indivíduos optem por defender e justificar ações que envergonham a cidade e comprometem a dignidade das mulheres.
A realidade é que Itapebi se envergonha de ter um homem com tais atitudes à frente do executivo municipal. Este tipo de comportamento não apenas fere os direitos e a integridade de uma servidora pública, mas também perpetua um ambiente de desrespeito e desvalorização do sexo feminino. É imperativo que haja uma alternância de poder e que a população tome consciência da necessidade de escolher líderes que realmente respeitem e protejam os direitos de todos, especialmente das mulheres.
Ademais, é alarmante que outras mulheres também tenham rido da situação, minimizando o assédio sofrido pela servidora. Essa falta de solidariedade e empatia não apenas agrava a situação, mas também perpetua uma cultura de silêncio e conivência com a violência de gênero. Essa dinâmica nos causa nojo e nos leva a refletir sobre a urgência de uma mudança significativa na forma como a sociedade, e especialmente seus líderes, tratam questões de assédio e respeito às mulheres. É hora de romper com essa cultura tóxica e exigir um ambiente onde todas as pessoas possam trabalhar e viver com dignidade e segurança.