A jornalista Aline Cabral –, conhecida profissionalmente como Alinne Werneck, informa, por meio desta nota oficial, que está adotando todas as medidas judiciais cabíveis contra o indivíduo Renato Pereira, que, de forma deliberada, utilizou sua imagem profissional em conteúdo de natureza criminosa transmitido ao vivo na internet, com o claro intuito de macular sua honra, integridade e reputação pública.
Durante a transmissão, amplamente divulgada em plataformas digitais, o mencionado indivíduo associou a imagem da jornalista e da emissora Rede Globo a supostos crimes, sem qualquer base fática ou respaldo legal. Tais declarações são difamatórias, injuriosas e atentatórias à dignidade da pessoa humana, representando grave violação à legislação penal brasileira, especialmente quando praticadas por meio de redes sociais.
A conduta de Renato Pereira não é isolada. O mesmo já possui histórico de ataques verbais a mulheres, inclusive havendo registros de exposição indevida de partes íntimas femininas em lives no YouTube, fatos que geraram boletins de ocorrência e que reforçam o padrão de comportamento misógino e agressivo que vem sendo tolerado por tempo excessivo.
A emissora Rede Globo acompanha o caso e já disponibilizou apoio jurídico à jornalista, tendo, inclusive, preservado todas as provas audiovisuais necessárias para responsabilização judicial do autor e de coautores que colaboraram com a propagação do conteúdo ofensivo.
A advogada Dra. Elizângela Gemaque de Almeida, criminalista que representa a jornalista, afirma que os crimes cometidos no ambiente virtual possuem agravantes legais claros, e que o anonimato técnico não exime a responsabilidade penal. Todos os compartilhadores identificados por meio de rastreamento de IP também serão citados judicialmente e responderão nos moldes da legislação vigente.
A liberdade de expressão é um direito constitucional, mas não autoriza agressões à honra, calúnia, injúria ou difamação. O uso indevido da imagem da jornalista e a propagação de mentiras deliberadas em ambiente digital são crimes previstos no Código Penal e no Código Civil, e os autores responderão perante o Judiciário, com possibilidade de sanções penais e civis.
A presente ação judicial visa proteger a dignidade da jornalista e o respeito ao exercício profissional da imprensa, bem como servir de marco contra práticas violentas, misóginas e criminosas que infelizmente ainda prosperam no ambiente digital.
Alinne Werneck
Representada por: Dra. Elizângela Gemaque de Almeida – Criminalista
23 de maio de 2025