A frase “Acuse seus adversários do que você faz e chame-os do que você é” reflete uma tática comum no jogo político, onde os candidatos tentam desviar a atenção de suas próprias falhas ao apontar os erros dos opositores. No caso de Robério Oliveira, essa estratégia parece estar se desenrolando em um cenário de crescente preocupação com sua popularidade.
Recentemente, caravanas foram flagradas transportando pessoas para a inauguração do comitê de Robério, levantando questões sobre a autenticidade da sua base de apoio. Essa prática de mobilizar eleitores de outras regiões para eventos políticos não é inédita, mas, nesta situação específica, sugere que Robério pode estar enfrentando dificuldades em atrair o apoio local genuíno que almeja. A necessidade de trazer pessoas de fora para preencher os assentos do evento indica que a imagem de popularidade que ele deseja projetar pode não corresponder à realidade.
As redes sociais e a opinião pública têm sido implacáveis em sua análise dessa situação, questionando se Robério realmente tem a aprovação que afirma ter. Essa discrepância entre a percepção pública e a realidade pode criar um efeito negativo em sua campanha, uma vez que eleitores tendem a valorizar a autenticidade e a conexão real com seus representantes.
Assim, enquanto Robério tenta solidificar sua posição política, a estratégia de descredibilizar adversários pode acabar se voltando contra ele, especialmente se as evidências de sua falta de apoio popular continuarem a emergir. A dinâmica de sua campanha se torna um jogo de percepção, onde a verdade pode ser tão importante quanto a narrativa que ele constrói ao seu redor.