EUNÁPOLIS — Nem embargo, nem ameaça judicial, nem textão indignado em rede social foram capazes de impedir o que o povo já tinha decidido: a II Feira da Agricultura aconteceu — e foi um sucesso absoluto.
Depois de uma verdadeira novela digna de tribunal, em que opositores tentaram barrar o evento alegando tudo, menos bom senso, a Justiça bateu o martelo: a feira está mantida, por unanimidade. E foi aí que começou o verdadeiro espetáculo.
Cris Lima, Tayrone Cigano e Heitor Costa subiram ao palco e levantaram a multidão, transformando o espaço em uma explosão de cultura, música e orgulho rural. Enquanto isso, nos bastidores da frustração, os que previam o fracasso do evento foram obrigados a assistir — alguns, inclusive, com binóculo de longe — ao sucesso da festa que tanto tentaram sabotar.
A única “intercorrência” registrada foi a forte chuva na madrugada. Mas segundo fontes bem-humoradas, não se tratava de um fenômeno climático, mas sim das lágrimas copiosas dos “roberistas”, inconformados com o êxito do evento que juraram que “não ia ter”.
O público, por sua vez, compareceu em peso, provando que quando se trata de apoiar a agricultura e a cultura local, o povo sabe bem em quem confiar — e em quem ignorar.
A II Feira da Agricultura entrou para a história não só como um sucesso de organização e público, mas como uma verdadeira vitória contra o mau humor institucionalizado.
E como diz o ditado popular adaptado para os tempos modernos: tentaram chover no nosso desfile… mas quem acabou se molhando foram eles.