Eunápolis, um dos municípios mais importantes da Bahia, enfrenta uma crise alarmante: uma grande massa de servidores públicos está, até a presente data, sem receber um tostão do salário mínimo referente ao mês de outubro. A situação se agrava diariamente, com relatos de trabalhadores que se veem em dificuldades extremas, enfrentando juros de cartão de crédito, falta de mantimentos em suas residências e dívidas que comprometem não apenas suas finanças, mas também a saúde mental.
Os servidores, em desespero, têm procurado a imprensa local para expor suas dificuldades. Muitos mencionam que a falta de pagamento está diretamente ligada a um ciclo vicioso de endividamento, onde a falta de recursos para o sustento básico leva a mais dívidas. “Não sei como vou conseguir alimentar meus filhos neste mês. A situação está insustentável”, desabafou um dos servidores que preferiu não se identificar.
Enquanto isso, a prefeita Cordélia Torres, apontada por um site local, está em viagem à Europa, mais precisamente em Portugal. Sua ausência em um momento tão crítico para a cidade levanta questionamentos sobre a prioridade de sua gestão e a capacidade de liderança em tempos de crise. Os cidadãos se perguntam: quem resolverá os problemas dos pagamentos?
A falta de resposta da administração municipal e a ausência da prefeita em um momento tão delicado têm gerado indignação e um sentimento de abandono entre os servidores. A expectativa é que medidas urgentes sejam tomadas para resolver a situação e garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados, pois a crise financeira não é apenas uma questão de números, mas sim de vidas impactadas e famílias em dificuldades.
Enquanto a situação se desenrola, a população de Eunápolis aguarda ansiosamente uma posição clara da gestão municipal e soluções efetivas para restaurar a dignidade e o bem-estar daqueles que dedicam suas vidas ao serviço público.