Erra quem pensa que o que se deleta na internet é apagado definitivamente. Qualquer conteúdo deletado por mais que desapareça do dispositivo, e libera espaço interno em memória, é apenas “ocultado” mas é armazenado em um sítio virtual chamado “deepweb”. Neste local, a policial federal e agentes de combate a crimes virtuais, onde cenas grotescas de zoofilia, pedofilia, necrofilia, mutilação e suicídio assistido são armazenados.
Infelizmente esta delegacia não é comumente encontrada, até porque, para o seu pleno funcionamento, agentes formados e especializados muitas vezes fora do país, são contratados. São conhecidos como “Hackers do bem”.
Nas últimas semanas, Eunapolis presenciou com máxima repugnância ataques frontais a dignidade de pessoas, estabelecimentos, violação de privacidade, e até mesmo vazamento de conteúdo sexual.
Após denuncia na delegacia de polícia de Eunápolis, por conta própria três especialistas em investigação e apuração entraram em contato com os agentes que foram responsáveis pelo vazamento de dados da própria operação lava jato, disponibilizando dados aos jornalistas Glenn e Rachel Sheherazade.
Agentes autônomos, e outros a serviço do órgão que disciplina tais crimes, mantiveram contato com os jornalistas Pedro Henrique Romão, Alinne C Werneck (também vítima) e Renata Monteiro Assumpção (Rio de Janeiro) e com os dado ofertados aos agentes foi cirúrgico o rastro deixado por criminosos onde puderam ser identificados. Um homem e uma mulher, coincidentemente casados foram conduzidos em viatura para a delegacia na capital baiana, e estão a disposição das autoridades, um encontra-se foragido.
A elucidação dos fatos ocorreu no município de Londrina, Paraná, além do serviço gratuito da polícia, houve um investimento financeiro considerável para municiar os demais especialistas para uma célere identificação.
Em nota, a Jornalista e Repórter Alinne Werneck, afirma que valeu apena cada centavo investido, e cada VPN (Serviço de mudança de endereço virtual) para chegar nos autores, embora um fosse conhecido. Além dos criminosos a jornalista afirma possuir a lista onde por pelo menos 90 dias, pessoas ditas “de bem” enviavam conteúdos depreciativos a seus desafetos acreditando na impunidade do falso anonimato.
Para ela, a questão era pessoal e principalmente de honra.
Ouca o advogado Marcos Landim.
Em breve maiores detalhes.