A situação política em Eunápolis, especialmente após a desistência da prefeita Cordelia Torres da reeleição, levanta importantes questionamentos sobre a continuidade de compromissos assumidos durante sua gestão. A dúvida que permeia a administração atual é se Cordelia honrará os acordos com prestadores de serviços, empresas e, principalmente, com os funcionários públicos.
A lembrança do mandato de seu marido, Paulo Dapé, traz à tona um histórico preocupante. Durante sua administração, muitos servidores enfrentaram dificuldades financeiras, com salários atrasados que os deixaram em situação crítica por mais de quatro meses. Esse episódio gerou uma sombra sobre a gestão da prefeita, levando a população a questionar se ela seguiria um caminho semelhante, priorizando outras questões em detrimento do bem-estar dos servidores e da continuidade dos serviços essenciais.
A expectativa é que Cordelia, ao observar os erros do passado, busque uma abordagem mais responsável e ética, garantindo que os compromissos financeiros sejam cumpridos. A responsabilidade com os funcionários públicos é fundamental para a manutenção da confiança da população e para a estabilidade da administração pública. Assim, a continuidade de um diálogo aberto com os servidores e a transparência na gestão dos recursos públicos serão cruciais para evitar que a história se repita e que a cidade avance de forma justa e digna para todos.
Infelizmente a história se repete.
Somos nós eleitores os culpados?
Claro que sim!
A vinte anos vivemos isso com esse mesmo grupo. Assumimos os riscos e deixamos repetir a história. E dessa forma damos clara demonstração de que na aprendemos a lição como eleitores responsáveis.