A situação política em Itapebi, município localizado no extremo sul da Bahia, tem gerado preocupação e indignação entre os cidadãos. A recente eleição do sucessor de um político amplamente criticado por suas atitudes autoritárias e pela forma desrespeitosa com que se dirige às mulheres revela uma continuidade de práticas que muitos consideram inaceitáveis. O novo prefeito, Juarez Oliveira, tem sido alvo de diversas denúncias, incluindo ações judiciais movidas por figuras da imprensa, como a jornalista Alinne Werneck, que o acusam de difamação.
Em sua defesa, Oliveira tenta justificar suas falas controversas, alegando ser um homem “roceiro” e sem consciência do impacto de suas palavras. No entanto, sua postura vai além de uma simples falta de sensibilidade; ele tem se envolvido em declarações que desumanizam e ofendem indivíduos, usando termos pejorativos e insultos. Em um episódio recente, referiu-se a um deficiente de maneira extremamente desrespeitosa, chamando-o de “filho da desgraça”, “cotó”, “preguiçoso” e “ladrão”. Essas manifestações não apenas ferem a dignidade das pessoas, mas também refletem uma cultura de intolerância e desrespeito que não deveria ter espaço na vida pública.
A responsabilidade recai sobre as autoridades policiais e o Ministério Público, que devem agir com firmeza diante de tais comportamentos. É essencial que medidas sejam tomadas para garantir que pessoas com essa postura não ocupem cargos de poder, pois é inconcebível permitir que um indivíduo que se expressa de forma tão degradante continue a representar a população. A sociedade precisa se mobilizar para exigir mudanças e promover um ambiente político que valorize a dignidade, o respeito e a ética.