A postura dos correligionários do pré-candidato a prefeito Robério, ao invés de focar nos benefícios que alegam ter sido realizados em Eunápolis, pode ser interpretada por várias razões. Primeiramente, a política muitas vezes se transforma em um campo de batalha onde ataques ao adversário são vistos como estratégias para deslegitimar a concorrência. Ao atacar o ex-gestor e pré-candidato Neto Guerrieri, os apoiadores de Robério podem tentar minar a confiança do eleitorado em Guerrieri, desviando a atenção das suas próprias propostas e realizações.
Além disso, essa abordagem pode ser uma tentativa de mobilizar a base eleitoral ao criar um “inimigo comum”. Em um cenário onde as conquistas e feitos do próprio candidato não estão suficientemente claros ou convincentes, atacar um rival pode parecer uma alternativa mais fácil para consolidar apoio. Muitas vezes, isso é feito na esperança de que a narrativa negativa sobre o adversário ressoe mais fortemente com os eleitores do que as realizações apresentadas.
Outra possibilidade é que os correligionários sintam que os ataques são uma maneira de expor falhas na gestão de Guerrieri, que poderiam ser relevantes para a decisão dos eleitores. Em vez de construir uma narrativa positiva sobre suas próprias propostas, eles podem optar por destacar o que consideram ser os erros ou omissões do ex-gestor.